30 de mayo de 2010
Uma bênção vinda de terra
Encontro dos estudantes Caboverdianos em Bolívia com o Missionário Flavio Furtado
A FCVEB (Federação Caboverdiana de Estudantes em Bolívia) realizou na passada terça feira um encontro entre o Padre caboverdiano Missionário em Bolívia, Flavio Furtado e a comunidade estudantil caboverdiana residente no mesmo país.
O tão desejado e esperado encontro teve lugar na Universidade Privada Del Valle, onde estudam a maior parte dos caboverdianos. O Padre Missionário, Flavio Furtado demonstrou a sua enorme satisfação por finalmente poder cumprir a vontade dos pais, da FCVEB e a própria de reunir-se com seus patrícios manifestando a sua alegria por ser enviado a esta missão perto dos seus filhos.
O Missionário de 34 anos ordenado em 5 de Julio de 2009, depois de onze anos em Portugal para sua Formação Sacerdotal Missionária (Congregação Espírito Santo), missões em Dakar, Guiné-Bissau, uma pequena passagem na Comunidade Intercultural Espiritual em Espanha e atualmente em Santa Cruz- Bolívia. Com a sua experiência no que diz respeito a estar longe da terra mãe, o Padre Flavio Furtado quis transmitir algumas palavras de união, força e coragem aos caboverdianos residentes em Bolívia já que a vida de estudantes tem a suas barreiras.
O Padre Furtado ainda afirmou ter-se alegrado ao ver como se relacionam a comunidade estudantil caboverdiana em Bolívia e diz ser seu desejo que continuem alimentando e cultivando laços de comunhão, simplicidade, alegria, luta, ou seja, o djunta-mon e a morabeza próprias da natureza caboverdiana. Ainda enfatizou a importância de um bom comportamento uma vez que estamos preparando o caminho para outros, para assim deixar um bom nome e uma boa imagem do nosso país. Para finalizar o seu discurso deixou uma mensagem aos estudantes e outra aos pais dos mesmos:
“Meu apelo é que não percam a identidade cultural, apesar de estarmos longe da nossa terra e, sobretudo não perder a capacidade de testemunhar aquilo que somos, onde quer que estejamos. Aproveitem e desfrutem da diversidade cultural que Bolívia oferece, enfrentem as dificuldades para que saiam fortalecidos e enriquecidos cultural e intelectualmente, ganhando desta forma novos valores que irão colorir a nossa terra e o nosso povo.
Hoje eu acho que correspondi ao desejo de muitos pais! Pois podem estar tranqüilos, porque me demonstraram que se encontram felizes, transparecem dinâmica cultural, criatividade, solidariedade, apesar da nostalgia e preconceitos vividos aqui, por parte de muitos em Cabo Verde. Eu acredito que os vossos filhos unidos vencerão e atingirão todas as suas expectativas.”
O encontro com o Padre Flavio Furtado terminou com a entrega de uma medalha de honor, pelo Presidente da FCVEB Fidel Cardoso em nome de todos os estudantes caboverdianos em Bolívia, depois dos presentes terem recebido uma bênção pelas mãos do Missionário. Ficou também a promessa de em futuro próximo uma deslocação do Padre Flavio Furtado e o Presidente da FCVEB a La Paz, departamento onde residem também alguns estudantes de Cabo Verde, para realização de uma reunião com o mesmo caráter encorajador e fortalecedor.
Margareth G. Lima
(6º Semestre Comunicação, membro de FCVEB)
27 de marzo de 2010
Mulher Kriola
Ao longo da historia da humanidade a mulher lutou pela sua emancipação e conquistou a sua voz e lugar no mundo. A mulher cabo-verdiana não ficou de braços cruzados nessa luta e hoje ela é uma figura presente em todos os níveis e sectores da sociedade cabo-verdiana. Tanto que até tem um dia próprio (mais do que merecido, diga-se de passagem) no calendário cabo-verdiano.
Somos um ser admirável em todos os sentidos, a nossa vida nunca foi fácil no passado, mas mesmo assim lutamos para complicar-la mais ainda no presente em vista de um melhor futuro, porque não tememos desafios. Achávamos que passar o dia inteiro a frente de um fogão, uma “celha” cheia de roupas para lavar, de vassoura a mão ou então uma “escadinha” de filhos para cuidar e educar era pouca coisa (pior não era um esforço valorizado). Decidimos então agarrar os livros e fazer frente a aquele que era considerado o ser superior a cabeça da família: o homem. “Rodamos” a cabo-verdiana, nos desdobramos em duas (ate em mais quando necessário) e vencemos a batalha, não digo a guerra porque esta se inicia todos os dias com cada uma de nós ao despertar-nos muitas vezes antes do nascer do sol.
Cabo Verde percebeu que não podia reprimir mais o a força femenina das nossas dez ilhas. A mulher kriola deixou de ser apenas a grande mulher que vinha sempre a traz do grande homem e para passar a ser a grande mulher que vinha ao seu lado (e em alguns casos muito a frente). O nosso país só teve a ganhar com essa revolta de testosterona, porque Cabo Verde viu nascer e crescer vultos femeninos que impulsionaram a nossa terra ao progresso.Tenho um enorme orgulho em dizer que as cabo-verdianas são capazes e competentes e grande honra em poder dizer que sou uma delas, que sou uma Kriola Cabo-verdiana!
Muitos continuam pensando e dizendo que somos o sexo mais frágil! Meus caros a nossa força não esta nos músculos, mas sim no cérebro e no coração. Como é possível insinuar tamanha barbaridade se somos capazes de gerar outro ser, amamentar, tirar a cahupa da nossa boca para dar aos nossos filhos, criar-los sozinha, nunca ficar doente para poder cuidar da família, curar com um beijo, carregar fardos, sorrir quando devíamos gritar, cantar em vez de chorar, rir quando estamos nervosas, ficar emocionadas com novelas, casamentos,nascimentos, com o triunfo dos entes queridos.Damos sempre a volta por cima por pior que seja a situação, sempre conseguimos resolver tudo do com o nosso jeitinho mulher de ser que se traduz em forma de amor incondicional.
Alem de sermos puro coração, temos um cérebro e sabemos usá-lo. Toda cabo-verdiana tem no mínimo duas profissões. Somos mães por natureza, domesticas por talento y ainda por vocação podemos ser professoras, doutoras, peixeiras, costureiras, cabeleireiras, jornalistas, ministras, enfermeiras, varredouras de rua, modelos, atrizes, cantoras, bombeiras, rabidantes, agricultoras, balconistas, secretarias, arquitetas, advogadas, psicólogas, engenheiras, lavadeiras, salva vidas, jogadoras, empresárias, aeromoças, escritoras, cozinheiras e toda e outra profissão que não tenha mencionado ou que ainda nem exista porque para nós nada é impossível.
O nosso único pecado, crime, defeito é esquecermos constantemente de ser nós mesmas, de ser mulher e ignorar o quanto valemos e somos importante para o nosso Cabo Verde. Ao menos hoje sejamos lindas, rainhas, felizes e acima de tudo mulheres cabo-verdianas.
18 de enero de 2010
Uma boa noticia
18 de Janeiro de 2010, 19:03
Praia, 18 Jan (Inforpress) - A ministra da Educação e Ensino Superior, Vera Duarte, garantiu, hoje, que o processo de atribuição de equivalência dos diplomas aos cabo-verdianos que estão a frequentar o ensino superior na Bolívia será examinado da mesma forma que o de outros países.
“O caso dos estudantes da Bolívia será examinado nos mesmos termo do outro estudante que fez um curso superior noutro país. Tem que preencher os requisitos necessários à equivalência”, disse Vera Duarte, após o encontro com o presidente da Federação dos estudantes cabo-verdianos naquele país da América Latina, Fidel de Pina.
De acordo com a governante, não é pelo facto do processo da Bolívia ter decorrido à “revelia” do Ministério da Educação e nem pelo facto de Cabo Verde não manter relações diplomáticas que os alunos vão deixar de ver reconhecidos os seus diplomas.
“Cada pedido de equivalência é um caso individual que é estudado de acordo com o regulamento e dado ou negado, tendo em conta o preenchimento ou não dos requisitos exigidos”, explicou Vera Duarte.
Entre os requisitos está o reconhecimento por parte das autoridades locais da instituição do ensino, frequentada pelo estudante, ter iniciado o curso após o complemento do 12º ano de escolaridade ou mediante prova de acesso para os maiores de 25 anos e apresentar um curriculum escolar que coadune com o curriculum aprovado por Cabo Verde.
Refira-se que em entrevista à Inforpress o presidente da Federação dos Estudantes Cabo-verdianos na Bolívia, Fidel de Pina, manifestou-se preocupado com a situação académica dos alunos naquele país, tendo em conta a incerteza que paira sobre os mesmos com relação à obtenção ou não da equivalência dos diplomas.
A comunidade estudantil cabo-verdiana na Bolívia, composta por cerca de 250 alunos deslocou-se àquele país, através de expedientes tratados por um particular. A maioria frequenta os cursos de hotelaria e turismo, medicina e direito e ciências jurídicas.
Os alunos, conforme Fidel de Pina, foram atraídos por propinas baixas e nível de vida aceitável para os bolsos de uma família de rendimento médio e pela qualidade do ensino superior reconhecida em todo continente.
MJB
Inforpress/Fim
obs: Um obrigada especial pa fidel Cardoso de Pina
6 de octubre de 2009
Viemos Para Vencer!
30 de septiembre de 2009
28 de septiembre de 2009
II FERIA INTERCULTURAL UNIVALLE
17 de julio de 2009
Cinco de Julho: orgulhosamente Caboverdiano!
Margareth G. Lima
Dóris M. Dos Santos
3 de julio de 2009
Programa de activida para comemoracao da indepencia de Cabo Verde
La Federación Caboverdiana de Estudiantes en Bolivia (FCVEB) fundada el 27 de septiembre del año 2008 en la ciudad de Cochabamba - Bolivia con el principal objetivo de unir a los estudiantes radicando en Bolivia.
Tenemos a bien el agrado y orgullo de invitarte a participar en las actividades de conmemoración del 34º Aniversario de la Independencia de Cabo Verde que se llevará a cabo los días 3, 4 y 5 de julio._
Cronograma
03 de Julio
- Torneo relámpago de Futbol
- Juego de Básquet
- Pidrinha
· Corrida pau
· Panhada
· Uno
· Damas
· Mosquinha
· Fitxe-fatxe
· Jogos de carta
· Etc.
04 de Julio
Fiesta de conmemoración a las 22 horas en:
‘’ EL SANTUARIO’’ – Calle España entre Colombia y Ecuador – en frente al Celebritos -
Atracción principal:
Grupo Musical en vivo - músicas de cabo verde y diversos ritmos
Entrada: 15 bs
05 de Julio
Lo más importante de todo:
Iza de la Bandera que se llevara a cabo día domingo 5 de Julio, a las 9 horas de la mañana en la plaza de las banderas (Prado) en esta ciudad.
Ø Himno nacional
Ø Músicas y Danza de cabo verde
Ps: no leva tudo que no tiver de cabo verde (camisa, cartera, cascol, etc)
Obs: Maltas e cool bzot thega na festa na hora porque festa pode caba um bocadim mas cedo, devido a quel bandera q no tita bai levanta na prado logue cedo ot dia, pa bzot pode tem tempo de durmi.
‘’ Jurei trabalhar para o meu povo. Jurei a mim mesmo dar a minha vida, toda a minha energia, toda a minha coragem, toda a capacidade que possa ter como homem, até o dia da minha morte, tudo, enfin, ao serviço do meu povo na guiné e cabo verde....este e o meu trabalho. ‘’
Amilcar Cabral
29 de junio de 2009
FLASH Cutura Caboverdiana em Bolivia
Entrada do salao ou peluqueria
10 de junio de 2009
Estudantes na Bolívia: Uma espera que parece eterna
Sem qualquer articulação oficial com o governo de Cabo Verde, os mais de 200 estudantes cabo-verdianos na Bolívia continuam a enfrentar grandes dificuldades, com destaque para o dramático problema de legalização de certificados de conclusão e certidões de Nascimento na cidade de La Paz. Ou seja, o tempo vai passando, o número de estudantes continua crescendo, os encargos com a universidade e o nível de vida na Bolívia aumentam, pesando fortemente nos bolsos dos nossos pais. A única certeza que muito dos estudantes têm é se podem continuar o processo de formação aqui na Bolívia, nessas condições.
Teoricamente, diz-se que o futuro de qualquer país advém da força da sua juventude. A nossa juventude, com toda a sua força, quer, portanto, fazer parte deste auspicioso futuro, primando assim pela qualidade na sua formação académica, continuando unida, lutando e enfrentando as diversas barreiras aqui na America Latina. Isto até conseguir o seu objectivo principal que é concluir o seu curso, na perspectiva de vir contribuir para o desenvolvimento futuro de Cabo Verde.
Em Setembro próximo completará um ano que os representantes do nosso país (Ministério da Edução e Ensino Superior) estiveram na Bolívia para se inteirarem dos problemas e constrangimentos por que passam as mais de duas de centenas de estudantes cabo-verdianos que ali frequentam o ensino superior em várias áreas. O governo tinha, segundo tornou público, comprometido inclusive criar um Consulado nesse país para ajudar os alunos na resolução dos seus problemas, tendo a Univalle (Universidade de Valle) oferecido um espaço para a sua instalação.
Passado esse tempo todo sem que nada tivesse sido feito por parte das autoridades cabo-verdianas para solucionar os problemas identificados, perguntamos: Quando vão olhar para estes pobres e coitados estudantes? Quando chegar as eleições?
A nossa Constituição estabelece, num dos seus artigos, o seguinte: ‘’ A República de Cabo Verde criará progressivamente as condições indispensaveis à remoção de todo tipo de obstáculos que possam impedir o pleno desenvolvimento da pessoa humana...’’ Respeitemos pois o estabalecido na nossa lei magna!
Para além do nosso reconhecimento oficial, queremos que haja uma real representação técnica, politica e diplomática de Cabo Verde na Bolívia, visando uma relação mais próxima entre os respectivos governos. Isto tudo para que possamos precaver os nossos interesses e sentir devidamente protegidos.
Fidel Carlos Cardoso de Pina
Presidente da Federação Caboverdiana de Estudantes na Bolívia
Estudante do 2º Ano de Direito e Ciências Jurídicas
4 de febrero de 2009
Governo já garantiu apoio consular aos estudantes na Bolívia
Segundo noticia publicada pelo jornal online asemana na Quarta-feira 4 Fevereiro 2009:
"Os ministros asseguraram que “os alunos terão o apoio consular de um país amigo de Cabo Verde, que tenha lá consulado ou embaixada, e que neste caso é o Brasil”. É que “ainda não há representação diplomática de Cabo Verde na Bolívia, mas já foi enviada uma missão exploratória do MEES para verificar como os estudantes se relacionam com o governo e com a instituição universitária e há algum nível de satisfação”, explicou Vera Duarte."
"Vamos a ver se o prometido se cumpre "
Arquitectura e Urbanismo
Universidade Privada del Valle
17 de enero de 2009
AMILCAR CABRAL
Filho de Juvenal Lopes Cabral e de Dona Iva Pinhel Évora, aos oito anos de idade, sua família mudou-se para Cabo Verde, estabelecendo-se em Mindelo (ilha de São Vicente), que passou a ser a cidade de sua infância, onde completou o curso liceal em 1943. No ano seguinte, mudou-se para a cidade de Praia, na ilha de Santiago, e começou a trabalhar na Imprensa Nacional, mas só por um ano, pois tendo conseguido uma bolsa de estudos, no ano de 1945 ingressou no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa. Após graduar-se em 1950, trabalhou por dois anos na Estação Agronómica de Santarém.
Contratado pelo Ministério do Ultramar como adjunto dos Serviços Agrícolas e Florestais da Guiné, regressou a Bissau em 1952. Iniciou seu trabalho na granja experimental de Pessube percorrendo grande parte do país, de porta em porta, durante o Recenseamento Agrícola de 1953 adquirindo um conhecimento profundo da realidade social vigente. Suas atividades políticas, iniciadas já em Portugal, reservam-lhe a antipatia do Governador da colônia, Melo e Alvim, que o obriga a emigrar para Angola. Nesse país, une-se ao MPLA.
Em 1959, Amílcar Cabral, juntamente com Aristides Pereira, seu irmão Luís Cabral, Fernando Fortes, Júlio de Almeida e Elisée Turpin, funda o partido clandestino Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). Quatro anos mais tarde, o PAIGC sai da clandestinidade ao estabelecer uma delegação na cidade de Conacri, capital da República de Guiné-Cronacri. Em 23 de janeiro de 1963 tem início a luta armada contra a metrópole colonialista, com o ataque ao quartel de Tite, no sul da Guiné-Bissau, a partir de bases na Guiné-Conacri.
Em 1970, Amílcar Cabral, fazendo-se acompanhar de Agostinho Neto e Marcelino dos Santos, é recebido pelo Papa Paulo VI em audiência privada. Em 21 de novembro do mesmo ano, o Governador português da Guiné-Bissau determina o início da Operação Mar Verde, com a finalidade de capturar ou mesmo eliminar os líderes do PAIGC, então aquartelados em Conacri. A operação não teve sucesso.
Em 20 de janeiro de 1973, Amílcar Cabral é assassinado em Conacri, por dois membros guineenses de seu próprio partido. Amílcar Cabral profetizara seu fim, ao afirmar: "Se alguém me há de fazer mal, é quem está aqui entre nós. Ninguém mais pode estragar o PAIGC, só nós próprios." Aristides Pereira, substituiu-o na chefia do PAIGC. Após da morte de Cabral a luta armada se intensifica e a independência de Guiné-Bissau é proclamada unilateralmente em 24 de Setembro de 1973. Seu meio-irmão, Luís de Almeida Cabral, é nomeado o primeiro presidente do país.
O cenário: uma casa branca, isolada, de um só piso, um largo terreiro à volta, uma enorme mangueira em frente da casa, um telheiro que serve de garagem; em Conacri, capital da República da Guiné, de que é Presidente Séku Turé. O tempo: três da madrugada do dia 20 de Janeiro de
Factos interessantes
- Na certidão de nascimento consta o nome Hamílcar, homenagem do seu pai ao célebre general cartaginês Hamílcar Barca, herói da Primeira Guerra Púnica.
- Destaque no time de futebol do Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, Amilcar Cabral chegou a ser convidado para ingressar no Sport Lisboa e Benfica.
POEMA DE CABRAL
Tu vives — mãe adormecida —
nua e esquecida,
seca,
fustigada pelos ventos,
ao som de músicas sem música
das águas que nos prendem…
Ilha:
teus montes e teus vales
não sentiram passar os tempos
e ficaram no mundo dos teus sonhos
— os sonhos dos teus filhos —
a clamar aos ventos que passam,
e às aves que voam, livres,
as tuas ânsias!
Ilha:
colina sem fim de terra vermelha
— terra dura —
rochas escarpadas tapando os horizontes,
mas aos quatro ventos prendendo as nossas ânsias
26 de diciembre de 2008
Natal longe de casa
Mas vamos deixar que Deus nos mostre para onde ir. Ele nos dará olhos e nos fará corajosos;
Para frente na esperança, para frente no amor e para frente nos novos dias das nossas vidas!!