18 de enero de 2010

Uma boa noticia

Processo de equivalência para alunos da Bolívia será igual a de outros países - Vera Duarte
18 de Janeiro de 2010, 19:03


Praia, 18 Jan (Inforpress) - A ministra da Educação e Ensino Superior, Vera Duarte, garantiu, hoje, que o processo de atribuição de equivalência dos diplomas aos cabo-verdianos que estão a frequentar o ensino superior na Bolívia será examinado da mesma forma que o de outros países.

“O caso dos estudantes da Bolívia será examinado nos mesmos termo do outro estudante que fez um curso superior noutro país. Tem que preencher os requisitos necessários à equivalência”, disse Vera Duarte, após o encontro com o presidente da Federação dos estudantes cabo-verdianos naquele país da América Latina, Fidel de Pina.

De acordo com a governante, não é pelo facto do processo da Bolívia ter decorrido à “revelia” do Ministério da Educação e nem pelo facto de Cabo Verde não manter relações diplomáticas que os alunos vão deixar de ver reconhecidos os seus diplomas.

“Cada pedido de equivalência é um caso individual que é estudado de acordo com o regulamento e dado ou negado, tendo em conta o preenchimento ou não dos requisitos exigidos”, explicou Vera Duarte.

Entre os requisitos está o reconhecimento por parte das autoridades locais da instituição do ensino, frequentada pelo estudante, ter iniciado o curso após o complemento do 12º ano de escolaridade ou mediante prova de acesso para os maiores de 25 anos e apresentar um curriculum escolar que coadune com o curriculum aprovado por Cabo Verde.

Refira-se que em entrevista à Inforpress o presidente da Federação dos Estudantes Cabo-verdianos na Bolívia, Fidel de Pina, manifestou-se preocupado com a situação académica dos alunos naquele país, tendo em conta a incerteza que paira sobre os mesmos com relação à obtenção ou não da equivalência dos diplomas.

A comunidade estudantil cabo-verdiana na Bolívia, composta por cerca de 250 alunos deslocou-se àquele país, através de expedientes tratados por um particular. A maioria frequenta os cursos de hotelaria e turismo, medicina e direito e ciências jurídicas.

Os alunos, conforme Fidel de Pina, foram atraídos por propinas baixas e nível de vida aceitável para os bolsos de uma família de rendimento médio e pela qualidade do ensino superior reconhecida em todo continente.

MJB
Inforpress/Fim



obs: Um obrigada especial pa fidel Cardoso de Pina