Mais um semestre termina neste fim de Junho, complementando-se assim mais uma fase da nossa etapa de formacão académica na Bolívia. Tudo em pleno inverno rigoroso que bate com o frio às portas, sem que houvesse notícia quente por parte do nosso governo, que servisse como "casaco de protecção para esta estação tão dificil! "
Sem qualquer articulação oficial com o governo de Cabo Verde, os mais de 200 estudantes cabo-verdianos na Bolívia continuam a enfrentar grandes dificuldades, com destaque para o dramático problema de legalização de certificados de conclusão e certidões de Nascimento na cidade de La Paz. Ou seja, o tempo vai passando, o número de estudantes continua crescendo, os encargos com a universidade e o nível de vida na Bolívia aumentam, pesando fortemente nos bolsos dos nossos pais. A única certeza que muito dos estudantes têm é se podem continuar o processo de formação aqui na Bolívia, nessas condições.
Teoricamente, diz-se que o futuro de qualquer país advém da força da sua juventude. A nossa juventude, com toda a sua força, quer, portanto, fazer parte deste auspicioso futuro, primando assim pela qualidade na sua formação académica, continuando unida, lutando e enfrentando as diversas barreiras aqui na America Latina. Isto até conseguir o seu objectivo principal que é concluir o seu curso, na perspectiva de vir contribuir para o desenvolvimento futuro de Cabo Verde.
Em Setembro próximo completará um ano que os representantes do nosso país (Ministério da Edução e Ensino Superior) estiveram na Bolívia para se inteirarem dos problemas e constrangimentos por que passam as mais de duas de centenas de estudantes cabo-verdianos que ali frequentam o ensino superior em várias áreas. O governo tinha, segundo tornou público, comprometido inclusive criar um Consulado nesse país para ajudar os alunos na resolução dos seus problemas, tendo a Univalle (Universidade de Valle) oferecido um espaço para a sua instalação.
Passado esse tempo todo sem que nada tivesse sido feito por parte das autoridades cabo-verdianas para solucionar os problemas identificados, perguntamos: Quando vão olhar para estes pobres e coitados estudantes? Quando chegar as eleições?
A nossa Constituição estabelece, num dos seus artigos, o seguinte: ‘’ A República de Cabo Verde criará progressivamente as condições indispensaveis à remoção de todo tipo de obstáculos que possam impedir o pleno desenvolvimento da pessoa humana...’’ Respeitemos pois o estabalecido na nossa lei magna!
Para além do nosso reconhecimento oficial, queremos que haja uma real representação técnica, politica e diplomática de Cabo Verde na Bolívia, visando uma relação mais próxima entre os respectivos governos. Isto tudo para que possamos precaver os nossos interesses e sentir devidamente protegidos.
Fidel Carlos Cardoso de Pina
Presidente da Federação Caboverdiana de Estudantes na Bolívia
Estudante do 2º Ano de Direito e Ciências Jurídicas
50 anos de LUUANDA (de Luandino Vieira, ex-preso político do Tarrafal)
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Nos próximos dias 10 e 11 de novembro, vai realizar-se, na FLUP, o colóquio *«De
Luuanda (1964) a Luandino (2014): Veredas»*, que assinala o cinquentenário...
Hace 10 años
2 comentarios:
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